Afiadas

Cinco amigas cheias de criatividade e pontos de vista diferentes.

13 Coisas que Aprendi Sendo Madrinha

Emergencia Dinda

1. Uma madrinha ama sua afilhada como se fosse sua própria filha.

Veja bem, o direito que você tem sobre a criança é diferente, é claro. A mãe é a mãe e ninguém discute isso. Mas o amor, a vontade de proteger e o medo dela se machucar é igual a como se ela fosse sua filha. Amor de “mãedrinha”.

2. Ouvir sua afilhada chamar você de “dinda” pela primeira vez é motivo de grande orgulho!

Aquele termo é reservado somente para você, a madrinha. Sim, ela tem várias tias que adoram ela, mas dinda é só você. Quando a minha afilhada nasceu havia várias amigas da minha irmã de coração na maternidade, mas eu era a única que era madrinha dela. Em outras palavras: você é mais importante do que as outras! (Sorry, tias…) Especialmente para sua afilhada. E a cada vez que eu ouço “dinda”, meu coração se enche de orgulho e felicidade!

3. Não adianta só ter o título.

Apesar dela morar longe, eu sempre fiz questão de ver minha afilhada com frequência. Mas teve uma fase da minha vida que eu fiquei muito tempo sem vê-la por causa dos meus compromissos como mãe de filho canino e também porque passei a viajar nos finais de semana. Então, quando eu fui ver minha afilhada na festa de final de ano da escola, ela nem me deu bola! Foi a primeira (e, graças a Deus, única) vez que ela me viu que ela não correu e gritou “Dinda, dinda!” e meu coração se partiu em vários pedacinhos. Mas nesse dia aprendi uma lição muito importante: ser madrinha não é apenas um título que você ganha no dia do batismo, mas sim algo que se conquista diariamente. Nunca mais deixei passar muito tempo sem ver minha afilhada linda.

4. O papel da madrinha não é de educar, mas ela também não pode deseducar.

Muita gente acha que a madrinha pode deseducar, mas isso não é comportamento de uma boa madrinha. Veja bem, pode mimar, dar muitos presentes, levar para passear, para fazer compras, isso tudo pode. Mas não pode desobedecer as instruções da mãe da sua afilhada porque, acima de tudo, uma boa madrinha quer que sua afilhada seja uma criança bem educada. Uma excelente dica, antes de sair com sua afilhada, é perguntar para a mãe, “O que ela não pode comer/fazer?”  Assim, tudo que não for expressamente proibido, está permitido!

5. Uma boa madrinha reforça a autoridade da mãe.

Imagine a cena: você, sua afilhada e sua amiga (mãe da sua afilhada) estão almoçando e a sua afilhada pergunta “Dinda, posso comer a sua sobremesa?” A minha vontade inicial é de dar a minha sobremesa inteira para a minha afilhada, mas uma boa madrinha não pode fazer isso. Nessa hora, o certo é falar “Vamos perguntar para a mamãe?” porque isso reforça o conceito de que a mãe é a figura de autoridade máxima, até mesmo para a madrinha. Na ausência da mãe, você pode responder seguindo as diretrizes que recebeu. Mas, quando a mãe estiver do lado, defira a ela.

6. Mães e madrinhas têm códigos secretos que só as duas conhecem.

Eu nunca combinei um código secreto formal com a minha irmã de coração, mas vários acabaram surgindo sem planejamento. Quando minha afilhada faz uma pergunta capciosa, por exemplo, ou quando a mãe dela e eu queremos falar de alguma assunto delicado, usamos códigos para nos comunicarmos.

7. Ser madrinha é como fazer parte de um clube exclusivo.

Desde que me tornei madrinha, senti uma ligação ainda maior com minhas amigas que também são madrinhas. Nunca falamos expressamente sobre isso, mas existe um entendimento tácito de que, se você também tem uma afilhada, isso torna você membra de um clube exclusivo de mulheres que têm muita, mas muita sorte.

8. Parte do papel de uma madrinha é fazer coisas “chatas”…

Minha irmã já me ligou de última hora me pedindo para levar minha afilhada no médico, buscá-la na escola, entre outras coisas “chatas”. Já passei horas procurando a fantasia de princesa que ela queria usar no Halloween, dias tentando achar a mochila que ela queria na internet e um dia inteiro rodando todas as papelarias da zona sul do Rio de Janeiro para completar a primeira lista de material escolar dela.

9. ..Mas as coisas chatas ficam muito legais quando é com ou para a sua afilhada.

Parece piegas, mas é verdade. Qualquer coisa – até mesmo fila de horas – vale a pena quando é para minha afilhada. Porque nada nesse mundo é melhor do que ver ela sorrindo.

10. Pagar mico? Sem problemas!

Minha afilhada já levantou minha blusa em público, já teve “acidentes de percurso” no meio do shopping e já me pediu para pular dentro da piscina de bolas com ela e fazer caretas. Uma boa madrinha acha tudo que ela faz lindo! E se eu tivesse recusado o convite da piscina de bolas eu teria perdido a cena mais gostosa do mundo, que foi ver minha afilhada se jogar nos meus braços e falar, bem alto, “Eu amo muito você, Dinda!”, rindo sem parar.

11. Uma boa madrinha tem as ferramentas do ofício.

Fiz questão de comprar uma cadeirinha de criança de carro para poder circular com minha afilhada com toda a tranquilidade e segurança. Minha casa tem brinquedos de criança. Meu iPad tem mais aplicativos para ela do que para mim. Uma boa madrinha sabe os gostos da sua afilhada e acompanha as fases.

 

12. Madrinha que é madrinha faz qualquer coisa (feliz da vida) pela afilhada.

Quem me conhece já me ouviu falar “Eu não vejo filme dublado!”. É verdade, tenho horror a filmes dublados, independentemente da língua original do filme ser uma que eu falo ou não. Mas, pela minha afilhada, já assisti filme dublado e assisti feliz da vida.

13. Madrinha = Exemplo

Eu não tenho filhas humanas, mas se eu as tivesse eu escolheria uma pessoa que é um bom exemplo para ser madrinha da minha filha. À exceção do cargo de pai, o de madrinha é o único que você pode escolher para sua filha. Quer dizer, cabe a uma boa madrinha se lembrar que ela é um exemplo importante para a afilhada. Se comportar de maneira elegante, estar sempre bem arrumada, lembrar de falar “por favor” e “com licença”, estão entre alguns dos comportamentos do cotidiano, muito importantes, para uma boa madrinha. Sua afilhada vai ver você, uma mulher formada, e pensar “um dia quero ser como ela”. Então, é bom que você seja a melhor versão de si mesma!

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Escrito e publicado por Fernanda Cecília

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4 comentários em “13 Coisas que Aprendi Sendo Madrinha

  1. Didi
    29 de outubro de 2014

    Anotei tudo para não fazer feio na minha vez!!!!!!!!!!!!!!

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  2. Fernanda
    30 de outubro de 2014

    A Helena vai ter muita sorte de ter você, Didi! Vai ser a afilhada mais mini Didiva ever!

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  3. Talita Farias Mansur
    17 de novembro de 2016

    Legal!Adorei, fui chamada para ser dinda essa semana!Tô nas nuvens!e não sei o que fazer, tenho medo de ser muito chata, por perguntar como estão todos os dias e se precisam de algo…Enfim, preciso aprender!Q

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  4. Talita Farias Mansur
    17 de novembro de 2016

    Legal!Adorei, fui chamada para ser dinda essa semana!Tô nas nuvens!e não sei o que fazer, tenho medo de ser muito chata, por perguntar como estão todos os dias e se precisam de algo…Enfim, preciso aprender!

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Informação

Publicado em 29 de outubro de 2014 por em Ponto de Vista.